Área de Integração
Caracterização da Disciplina
A Área de Integração surge em 1990, no qaudro da componente sociocultural dos currículos de formação de nível 3 das escolas profissionais. A sua designação remete-nos, desde logo, para uma ideia de transversalidade e encontro de conhecimentos de diferentes áreas disciplinares, disponíveis para serem aplicados numa melhor compreensão do mundo contemporâneo. Tal objectivo gerou a necessidade de construir um programa que favorecesse simultaneamente a aquisição de saberes oríundos das ciências sociais e da reflexão filosófica e o desenvolvimento de competências capacitantes para a inserção na vida social e num mercado de trabalho em evolução e transformação. Trata-se de dar corpo a um conjunto de propostas que, assentes em contextos científicos e culturais, desenvolvessem nos alunos curiosidade, iniciativa, criatividade no encontro de soluções, responsabilidade na realização de projectos, sentido de cooperação na partilha de processos e produtos. Finalmente, dada a diversidade de cursos a que se destinava, havia que dotar o programa de grande adaptabilidade.
Decorridos mais de 10 anos, os objectivos da Área de Integração permanecem. Hoje, há que repensar o programa nos seus conteúdos, reformular o modo como se apresentam ao seu público e, muito particularmente, inserir nas suas propostas os grandes progressos da última década: as novas tecnologias de comunicação e informação que ampliam incomensuravelmente a possibilidade de saber e de agir, abrindo novas dimensões à vida pessoal e social.
Competências a Desenvolver
Tendo em vista a formação sociocultural de jovens que tendencialmente virão a inserir-se num mercado de trabalho como quadros intermédios, o programa visa favorecer o desenvolvimente de competências que proporcionem uma socialização laboral na qual as tecnologias, o trabalho em equipa, a decisaão participada e o empreendedorismo indiviaual assumem importância decisiva.
Para dar corpo ao desenvolvimento de competências como iniciativa, autonomia, criticidade, integração e utilização criativa de saberes, o programa deve ser interpretado como um todo indissociável de que fazem parte a aquisição de conhecimentos culturais/científicos. Importância idêntica é, assim, atribuída aos objectivos de aprendizagem, às situações de aprendizagem/avaliação e à criação dos recursos a seleccionar. A forma por que se optou é significativa da intenção de paridade entre saber e procedimentos.
Em síntese, com este programa pretende-se, essencialmente, desenvolver a capaciadade de integrar conhecimentos de diferentes áreas disciplinares, aproximar estes conhecimentos de experiências de vida dos alunos e aplicá-los a uma melhor compreensão e acção sobre o mundo contemporâneo.
Elenco Modular
Módulos Temas-problema |
|
ÁREA 1 - A PESSOA |
1.1- A construção do conhecimento ou o fogo do Prometeu |
1.2- Pessoa e cultura | |
1.3- A comunicação e a construção do indivíduo | |
2.1- Estrutura familiar e dinâmica social | |
2.2- A construção do social | |
2.3- A construção da democracia | |
3.1- O Homem e a Terra | |
3.2- Filhos do Sol | |
3.3- Homem-Natureza: uma relação sustentável? | |
ÁREA 2 - A SOCIEDADE | 4.1- A identidade regional |
4.2- A região e o espaço nacional | |
4.3- Desequilíbrios regionais | |
5.1- A integração no espaço europeu | |
5.2- A cidadania europeia | |
5.3- A cooperação transfronteiriça. | |
6.1- O trabalho, a sua evolução e estatuto no Ocidente. | |
6.2- O desenvolvimento de novas atitudes no trabalho e o emprego: o empreendedorismo. | |
6.3- A s organizações do trabalho. | |
ÁREA 3 - O MUNDO | 7.1- Cultura Global ou Globalização ds Culturas? |
7.2- Um desafio global: o desenvolvimento sustentável? | |
7.3- O papel das organizações internacionais? | |
8.1- Das Economias mundo à Economia global | |
8.2- Da multiplicidade dos saberes à Ciência como construção racional do real. | |
8.3- De Alexandria à era digital: a difusão do conhecimento através dos seus suportes. | |
9.1- Os fins e os meios: que Ética para a vida humana? | |
9.2- A formação da sensibilidade culturale a transfiguração da eperiência: a Estética. | |
9.3- A experiência religiosa como afirmação do espaço espiritual no undo. |